quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Eu te amo

Uma manhã qualquer.....
Chamo o Gui que ainda dorme .
Acorda... acorda Gui,
(Detalhe: foi dormir as 3h, muito a contragosto. Depois de 2 mamadas, várias cosquinhas, várias historinhas, o sono não vinha..... )

Não acorda.
Tiro a roupa dele mesmo dormindo, coloco ele em pé. Faço uma tentativa: vamos Peter Park , vamos tomar banho, o dia das crianças está chegando, e logo, vc vai ganhar muitos brinquedos.

Como que por mágica o Peter Park naquele corpo promove um pequeno milagre, e o meu homem aranha diz: tá bom Mari Jame

Entra no banheiro, faz xixi, depois cocô..

Entra na banheira, feliz, diria até que muito feliz. Não reclama quando pingo shampoo na cabeça. Quase que ouço um cantarolar....

Enxágua a cabeça, toma banho enfim sózinho.

-Vamos sair Peter.
-Tá bom Tia Mei. Passo de Mary Jane para Tia May , num passe de mágica.

Pelado, começa a pular pelo quarto.

Agora sou mãe:
Mãe como é mesmo aquela música do pelado?
-Beijo na boca é coida do passado, a onda agora é, é namorar pelado.
-Não, mãe eu não quero namorar pelado, eu quero ficar pelado...
-Beijo na boca é coisa do passado, a onda agora é, é ficar pelado.

Visto a roupa naquele ser, não sei se Peter, Homem Aranha ou Guilherme. Só percebo um ser alegre. Ufa.....,

Bom, de uniforme vestido, escovamos os dentes... Ele deixa..... O Peter, claro.

O Mary Jame, olha o presente que eu trouxe para vc. ( Me traz um travesseirinho da Mônica)
-Obrigada Peter, eu adorei o presente.
- NÃO TEM DE QUE MARY JANE ( Não tem de que Mary Jane?????????) outra transformação relampâgo....
- Sabe que eu sou especial, Mary Jane, eu sabia que vc adorava a turma da Mônica.......
- Obrigada Peter, você é mesmo especial.

Descemos para a sala, meu pequeno Peter faz a lição, rápido, eficiente e feliz.

Abro a porta. Meu pequeno Peter me diz: te amo Mary Jane.
Eu cantarolo: Eu te amo e vou dizer pra todo mundo ouvir.
Tomada também de uma alegria grito no corredor: Eu te amo Peter Park, eu te amo e vou dizer para todo mundo ouvir.;

Meu pequeno Peter me olha admirado e pede: grita de novo.
Mais uma vez eu canto e grito.
Abro o portão. Na casa ao lado os pedreiros me olham e sorriem.

Meu Peter pede; fala de novo.
Eu canto baixinho.
Baixinho não bem alto reclama ele.
Então no meio da rua, eu grito: Eu te amo.

Subimos a avenida Imirim, ele pedindo pra eu cantar . Canto baixinho.

Eu te amo.

Chegamos na escola.

Ele entra, olha pra trás e diz: Vou sentir saudade.....

Eu também Gui, também vou sentir saudade....

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