segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reticências da vida

Você diz: Eu te amei.
Eu digo: Eu te amo!
Você diz: Te esqueci.
Eu digo: Não consigo te esquecer!
Você diz: Oi amiga(o).
Eu digo: Oi amor!

E nessas reticências da vida percebemos a nossa diferença; você deu um ponto final a tudo enquanto eu vivo nas exclamações de um amor acabado. Enquanto vivo o presente do fim, exclamando por um ponto final dito por ti; você já virou a página, está em outra, exclama por um alguém que não sou eu... Dói, fere; pontos e vírgulas pontuam uma relação que teve um início lindo, meio conturbado e final trágico. Feridas ilusórias estão abertas por estes pontos. Quem poderá curar-me do amor se o amor-remédio me fere? Irei saber, irei viver na medida dos pontos que pontuam nossa vida, na medida das reticências do desconhecido amanhã...
(Ana Luiza Pereira)

Um comentário:

  1. E o que nos mata, são exatamente essas "reticências", não é mesmo..
    Essa incerteza de não saber se devemos prosseguir em busca de uma chance, ou parar e deixar o tempo seguir seu caminho...
    Obrigada pelo comentário, e por seguir o meu Blog. Desculpe a demora,para visitar seu cantinho, é que anda meio corrido por aqui, rs..
    Ótimo Fds!
    Bjoo..♥

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